Estimulação Elétrica Funcional (FES)
A técnica FES tem como base a produção da contração através da estimulação elétrica, que despolariza o motoneurônio, produzindo uma resposta sincrônica em todas as unidades motoras do músculo. Este sincronismo promove uma contração eficiente, mas é necessário treinamento específico, a fim de evitar a fadiga precoce que impediria a utilização funcional do método com o objetivo reabilitacionais.
FES é, portanto, uma corrente excito motora de baixa freqüência (10 a 1000 Hz), despolarizada, com pulsos quadráticos bifásicos, que visa promover uma contração muscular. Amplamente utilizado quando a meta do tratamento é favorecer ou produzir movimento funcional. Além disso, é utilizado para manutenção do trofismo muscular em pacientes com déficit de força, quando não é possível a realização de movimentos cinesioterápicos.
CONTRAÇÃO VOLUNTÁRIA
FES é, portanto, uma corrente excito motora de baixa freqüência (10 a 1000 Hz), despolarizada, com pulsos quadráticos bifásicos, que visa promover uma contração muscular. Amplamente utilizado quando a meta do tratamento é favorecer ou produzir movimento funcional. Além disso, é utilizado para manutenção do trofismo muscular em pacientes com déficit de força, quando não é possível a realização de movimentos cinesioterápicos.
CONTRAÇÃO VOLUNTÁRIA
· Trabalha predominantemente fibras lentas (tipo I)
· Recrutamento assincrônico
· Treinamento leva a efeitos sistêmicos
· Fadiga ocorre após maior tempo
CONTRAÇÃO ATRAVÉS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
· Trabalha predominantemente fibras rápidas (tipo II), devido à sua disposição periférica
· Recrutamento sincrônico
· Pouco ou nenhum efeito sistêmico secundário
· Fadiga se instala mais rapidamente
Efeitos
- Metabolismo celular
- Aumento de oxigenação
- Liberação de metabólitos
- Dilatação arterial
- Irrigação sanguínea no músculo
- Reposta do tudo ou nada, ou seja, o estimulo desencadeado tem que ser suficiente para atingir o limiar do motoneurônio, despolarizando-o.
Eletrodos
Tipos: Silicone-carbono e Auto-adesivos.
· Recrutamento assincrônico
· Treinamento leva a efeitos sistêmicos
· Fadiga ocorre após maior tempo
CONTRAÇÃO ATRAVÉS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
· Trabalha predominantemente fibras rápidas (tipo II), devido à sua disposição periférica
· Recrutamento sincrônico
· Pouco ou nenhum efeito sistêmico secundário
· Fadiga se instala mais rapidamente
Efeitos
- Metabolismo celular
- Aumento de oxigenação
- Liberação de metabólitos
- Dilatação arterial
- Irrigação sanguínea no músculo
- Reposta do tudo ou nada, ou seja, o estimulo desencadeado tem que ser suficiente para atingir o limiar do motoneurônio, despolarizando-o.
Eletrodos
Tipos: Silicone-carbono e Auto-adesivos.
Importante: os eletrodos devem ter como meio de acoplamento GEL hidrossolúvel
Posicionamento: Técnica coplanar ou contraplanar
Colocação dos eletrodos
- Sobre ou ao redor da área dolorosa
- Sobre os dermátomos que correspondem à área doloroso
- Próximo à medula que inerva área dolorosa
- Sobre nervos periféricos que inervam a área dolorosa
- Sobre estruturas vasculares superficiais
- Sobre pontos motores
Modos de pulso
· Normal: emissão de pulsos elétricos no modo convencional
· Burst: emissão de pulsos em forma de pacotes ou trens de pulso; para manter o trofismo e pode também ajudar na analgesia
· Seqüencial: emissão de pulsos elétricos de modo variando entre canais 1,2,3,4 ; usado para trabalhar vários movimentos em músculos diferentes
Parâmetros ideais
· Frequência: 50 a 100Hz
· Largura de pulso: 200 a 500 microsegundos
· Amplitude do pulso: suficiente para causar contração muscular, ideal no limite da dor
Nas primeiras sessões deve-se adotar um período relativamente longo de repouso entre as estimulações (relação de tempo ON / tempo OFF = de 1:5 até 1:3), afim de assegurar a capacidade do músculo de continuar a responder, evitando assim fadiga precoce. Com o passar das sessões o tempo de repouso deve ser reduzido progressivamente (relação 1:2 até 1:1).
A intensidade da corrente é um parâmetro que deve ser constantemente alterado, tanto intra quanto inter-sessões. Esta necessidade é justificada pela acomodação ao estimulo elétrico bem como pelas alterações desencadeadas no decorrer das sessões.
O sucesso dos programas de estimulação elétrica depende amplamente dos parâmetros da corrente. Para utilizá-la de forma mais efetiva, o terapeuta precisa dominar todos os parâmetros e saber quando e como regulá-los, para torná-los mais convenientes á um programa de tratamento particular de um determinado paciente.
Indicações
· Reabilitação muscular
· Prevenção de atrofia (imobilização)
· Hipotrofia, contraturas
· Paralisia cerebral
· Pacientes paraplégicos
· Pacientes com lesão medular incompleta
Contra-indicações
· Usuários de marcapasso cardíaco
· Cardiopatas
· Utilização sobre vasos sanguíneos trombóticos ou embolíticos
· Vasos vulneráveis à hemorragia
· Área abdominal de gestantes
· Sobre seios carotídeos
· Alterações de sensibilidade sem estratégias seguras
· Indivíduos com dermatite e sobre pele danificada
· Tecidos neoplásicos
· Estado febril
· Infecções em geral
· Dor não-diagnosticada (a menos que seja recomendada por profissional)
Orientações
Colocação dos eletrodos
- Sobre ou ao redor da área dolorosa
- Sobre os dermátomos que correspondem à área doloroso
- Próximo à medula que inerva área dolorosa
- Sobre nervos periféricos que inervam a área dolorosa
- Sobre estruturas vasculares superficiais
- Sobre pontos motores
Modos de pulso
· Normal: emissão de pulsos elétricos no modo convencional
· Burst: emissão de pulsos em forma de pacotes ou trens de pulso; para manter o trofismo e pode também ajudar na analgesia
· Seqüencial: emissão de pulsos elétricos de modo variando entre canais 1,2,3,4 ; usado para trabalhar vários movimentos em músculos diferentes
Parâmetros ideais
· Frequência: 50 a 100Hz
· Largura de pulso: 200 a 500 microsegundos
· Amplitude do pulso: suficiente para causar contração muscular, ideal no limite da dor
Nas primeiras sessões deve-se adotar um período relativamente longo de repouso entre as estimulações (relação de tempo ON / tempo OFF = de 1:5 até 1:3), afim de assegurar a capacidade do músculo de continuar a responder, evitando assim fadiga precoce. Com o passar das sessões o tempo de repouso deve ser reduzido progressivamente (relação 1:2 até 1:1).
A intensidade da corrente é um parâmetro que deve ser constantemente alterado, tanto intra quanto inter-sessões. Esta necessidade é justificada pela acomodação ao estimulo elétrico bem como pelas alterações desencadeadas no decorrer das sessões.
O sucesso dos programas de estimulação elétrica depende amplamente dos parâmetros da corrente. Para utilizá-la de forma mais efetiva, o terapeuta precisa dominar todos os parâmetros e saber quando e como regulá-los, para torná-los mais convenientes á um programa de tratamento particular de um determinado paciente.
Indicações
· Reabilitação muscular
· Prevenção de atrofia (imobilização)
· Hipotrofia, contraturas
· Paralisia cerebral
· Pacientes paraplégicos
· Pacientes com lesão medular incompleta
Contra-indicações
· Usuários de marcapasso cardíaco
· Cardiopatas
· Utilização sobre vasos sanguíneos trombóticos ou embolíticos
· Vasos vulneráveis à hemorragia
· Área abdominal de gestantes
· Sobre seios carotídeos
· Alterações de sensibilidade sem estratégias seguras
· Indivíduos com dermatite e sobre pele danificada
· Tecidos neoplásicos
· Estado febril
· Infecções em geral
· Dor não-diagnosticada (a menos que seja recomendada por profissional)
Orientações
Elevar aos poucos a intensidade da corrente nas primeiras sessões
Eletrodo ativo posicionado sobre o ponto motor ou ventre muscular do músculo a ser estimulado
Usar correntes despolarizadas para estimulação mioeletrica da face
Realizar estimulação elétrica de forma modulada para evitar fadiga
Na obesidade, limiar de excitabilidade é alto
Pacientes com neuropatias periféricas devem ser melhor monitorados
Intensidade adequada contribui para hipertrofia e aumento de potencia de músculo debilitado
Antes do tratamento, a pele deve ser lavada com água e sabão ou limpa com lenço umedecido com álcool.
Eletrodo ativo posicionado sobre o ponto motor ou ventre muscular do músculo a ser estimulado
Usar correntes despolarizadas para estimulação mioeletrica da face
Realizar estimulação elétrica de forma modulada para evitar fadiga
Na obesidade, limiar de excitabilidade é alto
Pacientes com neuropatias periféricas devem ser melhor monitorados
Intensidade adequada contribui para hipertrofia e aumento de potencia de músculo debilitado
Antes do tratamento, a pele deve ser lavada com água e sabão ou limpa com lenço umedecido com álcool.
Dúvidas: Perguntas e Respostas
- Pergunta (diogocarvalhedo@ibest.com.br): Ao estimularmos o ponto motor de um músculo com o FES, há contração seguida de relaxamento, este ocorre de forma rápida ou lenta?
-Resposta (https://plus.google.com/100226765799037348073/posts): Com repouso de 3 a 5 vezes o tempo de duração da contração (ex.: 4 segundos e repousa 12 a 20 segundo) o ritmo permitirá ao músculo se relaxar, ao evitar a fadiga. Fibras tipo II saturam rápido, e esse cuidado vai definir a qualidade dos resultados ao usar correntes para estimular a motricidade, ou seja, fazendo uso dos músculos.
- Complemento (http://consultoriodereabilitacao.blogspot.com.br): Se usar frequência mais baixa (20hz) o fibra estimulada será a do tipo I (lenta e aeróbica), o músculo não irá fadigar, assim pode-se diminuir o tempo off e aumentar o tempo de aplicação de sua terapia.
Fonte: Alunos: Lívia e Mateus da UFVJM http://rtufvjm.blogspot.com.br/
Referências:
Titulo: GUIRRO,E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos, recursos e patologias. Capitulo 6 – Eletroterapias
Titulo: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidência. Capitulo 15 – Estimulação elétrica neuromuscular e muscular
Titulo: GUIRRO,E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos, recursos e patologias. Capitulo 6 – Eletroterapias
Titulo: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidência. Capitulo 15 – Estimulação elétrica neuromuscular e muscular